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Banco Safra tenta barrar perícia sobre rombo milionário que levou à falência histórica da Shangri a55q la Turismo
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Banco Safra tenta barrar perícia sobre rombo milionário que levou à falência histórica da Shangri-la Turismo 1t3b6n

No próximo dia 17 de junho, os ministros da 3ª Turma julgarão o Recurso Especial 1k3739

Por Redação

11/06/2025 - 6:00 h
Banco Safra
Banco Safra -

Uma disputa judicial que atravessa quase duas décadas, envolvendo suspeitas de fraude e o colapso de uma das maiores operadoras de turismo do país, caminha para um momento decisivo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). No próximo dia 17 de junho, os ministros da 3ª Turma julgarão o Recurso Especial nº 2.170.563, interposto pelo Banco Safra, em tentativa de impedir a realização de uma perícia que pode comprovar a falsidade de documentos cruciais ligados ao processo de falência da Shangri-la Viagens e Turismo.

O recurso, rejeitado previamente pelo relator em julgamento virtual, agora será reapreciado em sessão presencial — um novo capítulo em uma longa história de omissões, contradições e silêncio.

A trama começa em 2005, quando es da Shangri-la identificaram um rombo de quase R$ 8 milhões, oriundo de cheques guardados no Banco Safra que, segundo laudos periciais, jamais foram depositados nas contas da empresa. O silêncio do banco foi ensurdecedor. Requisições judiciais sucessivas cobraram explicações sobre o paradeiro dos valores. Nenhuma resposta concreta foi dada.

Sem os recursos, e já combalida pela crise no setor turístico, a empresa entrou com pedido de autofalência em 2013. Anos depois, sob forte pressão judicial, o Banco Safra foi obrigado a depositar no processo o valor atualizado, à época estimado em R$ 16 milhões. O Tribunal de Justiça determinou ainda a incidência de juros de mora, elevando a cifra em disputa para quase R$ 80 milhões - valor ainda não pacificado e que segue sendo objeto de duras batalhas judiciais.

A tempestade que engoliu provas e a esperança de dezenas de credores O caso ganhou contornos ainda mais sombrios quando o Banco Safra alegou que documentos essenciais haviam sido destruídos por uma enchente em uma de suas agências no centro do Rio de Janeiro. Como num roteiro de cinema, os originais que comprovariam a inadimplência do banco desapareceram misteriosamente no cartório da Vara Empresarial.

E, pouco depois, o próprio Banco Safra apresentou novos documentos — com conteúdo substancialmente distinto, segundo dito no processo -, alegando que os cheques teriam sido pagos.

A Justiça do RJ, desconfiada, determinou a instauração de incidente de falsidade documental. Mas o Banco Safra reagiu com força: acionou alguns dos escritórios de advocacia mais prestigiados (e caros) do país para tentar impedir a realização da perícia.

Agora, caberá ao STJ decidir: a perícia será feita ou o caso será enterrado para sempre?

A conclusão poderá redefinir o rumo da disputa e impactar diretamente dezenas de credores da massa falida que ainda aguardam o ressarcimento de seus créditos.

Procurado, o Banco Safra não quis se manifestar.

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